4 de abril de 2024 Wagner Hiendlmayer

Como usar o pentest para diminuir a vulnerabilidade das suas URLs

Como usar o pentest para diminuir a vulnerabilidade das suas URLs

As ameaças cibernéticas estão cada vez mais numerosas e engenhosas, representando uma das maiores preocupações no mundo corporativo, e nesse contexto alarmante, o pentest é um recurso importantíssimo para identificar e mitigar vulnerabilidades de segurança das URLs antes que elas possam ser exploradas por cibercriminosos.

Desde a identificação de vulnerabilidades técnicas até a avaliação da resiliência contra ataques de engenharia social, os pentests podem desempenhar um papel decisivo na proteção dos ativos digitais e na garantia da continuidade dos negócios.

Quando entendem os princípios e práticas por trás dos pentests, as empresas conseguem adotar uma postura proativa em relação à segurança cibernética e preparar-se para enfrentar as ameaças em um ambiente digital em constante evolução.

Neste artigo, além de explicar o que é pentest, vamos falar sobre as diferentes formas como ele pode contribuir para diminuir as vulnerabilidades específicas das suas URLs.

O que é pentest?

Um Pentest, ou teste de penetração, é uma prática proativa de segurança cibernética que tem como metas a identificação e exploração de vulnerabilidades em sistemas de computadores, redes ou aplicativos.

O objetivo principal desta prática é simular um ataque real de um hacker para avaliar a eficácia das medidas de segurança existentes em determinada rede ou sistema e identificar áreas de melhoria.

Existem vários tipos de pentests, cada um com foco em uma área específica da segurança cibernética. Entre eles, podemos destacar:

  • Black box pentest (pentest de caixa fechada): neste tipo de teste, o analista de segurança tem acesso mínimo às informações da rede ou aplicação a ser testada, simulando as condições de um atacante externo que não possui conhecimento prévio da infraestrutura;
  • White box pentest (pentest de caixa aberta): ao contrário do black box, no white box pentest, o analista de segurança tem acesso às informações sobre a infraestrutura e a arquitetura da rede ou sistema, simulando as condições de um atacante interno ou um usuário privilegiado;
  • Gray box pentest: este é um meio-termo entre o black box e o white box. Ou seja, o analista de segurança tem acesso parcial às informações do sistema ou aplicativo, simulando as condições de um atacante com algum conhecimento prévio da infraestrutura;
  • Pentest externo: esse tipo de pentest é realizado a partir de fora da rede interna da organização, simulando um ataque de um hacker externo. O objetivo é avaliar a segurança dos sistemas, redes e aplicativos que estão expostos à Internet e são acessíveis ao público em geral. Ou seja, esta é uma categoria muito indicada para verificar a segurança das URLs;
  • Pentest interno: o pentest interno é conduzido a partir de dentro da rede da organização, simulando um ataque de um usuário interno mal-intencionado ou um invasor que já conseguiu acesso à rede;
  • Pentest secreto: o pentest secreto é realizado sem o conhecimento prévio dos colaboradores da organização, simulando no mais alto nível as condições de um ataque real.

Os profissionais responsáveis pelos pentests são conhecidos como ethical hackers ou hackers éticos, já que utilizam os mesmos recursos e técnicas que os hackers maliciosos, porém sem o objetivo de prejudicar a empresa.

Eles são especialistas em segurança cibernética, especialmente treinados para identificar e explorar vulnerabilidades de segurança de forma ética e controlada.

Para executar um pentest com sucesso, esses especialistas utilizam uma variedade de técnicas, métodos e recursos, que podem incluir a realização de varreduras de portas, análise de vulnerabilidades, teste de injeção de SQL, exploração de falhas de segurança conhecidas, entre outras abordagens.

Como os pentests ajudam a melhorar a segurança das URLs?

Quando pensamos especificamente nas vulnerabilidades das URLs de uma empresa, a realização de pentests é uma grande aliada na identificação e mitigação de potenciais ameaças cibernéticas.

Esses testes de segurança proativos são projetados para avaliar a resistência das URLs a variados ataques, ajudando as organizações a proteger seus sistemas e dados contra invasões maliciosas.

Vamos explorar em seguida como os pentests podem contribuir especificamente para a segurança das URLs, examinando diferentes formas pelas quais esses testes podem fortalecer as defesas cibernéticas da sua empresa.

Auxílio da identificação de vulnerabilidades desconhecidas

Os pentests podem identificar e avaliar vulnerabilidades específicas nas URLs, incluindo falhas de configuração, erros de programação e outras brechas de segurança que podem ser exploradas por invasores.

O primeiro passo para mitigar uma vulnerabilidade é identificá-la e muitas vezes isso só é possível com a ajuda de um pentest.

Com frequência, as empresas estão cientes de algumas vulnerabilidades recorrentes, mas não conseguem identificar os riscos de segurança mais críticos que podem comprometer suas URLs.

Os pentests recorrem a uma variedade de técnicas e ferramentas para vasculhar sistemas, identificar falhas de segurança e explorar possíveis pontos de entrada para invasores.

Essa abordagem meticulosa permite que as organizações compreendam melhor suas exposições ao risco cibernético e tomem medidas proativas para corrigir e fortalecer suas defesas antes que seja tarde demais.

Avaliação da proteção contra ataques de DDoS

Ao considerar a segurança das URLs, o pentest proporciona a compreensão dos níveis de eficiência da proteção contra possíveis ataques de DDoS, ou seja, os ataques de negação de serviço distribuído, uma das ameaças mais comuns e prejudiciais enfrentadas pelas empresas.

Durante um pentest, a capacidade dos sistemas e infraestrutura da empresa de resistir a ataques que visam sobrecarregar seus recursos e tornar seus serviços inacessíveis para usuários legítimos é avaliada minuciosamente.

Esses ataques geralmente envolvem o envio massivo de tráfego malicioso de várias fontes, com o objetivo de inundar os servidores e redes da empresa, levando à interrupção de serviço e à indisponibilidade.

Os testes de DDoS realizados durante o pentest podem incluir uma variedade de técnicas, como ataques de inundação de pacotes, ataques de amplificação e ataques de exaustão de recursos.

Com base nos resultados do pentest, a empresa pode adotar medidas de reforço de suas defesas contra ataques DDoS, implementando soluções de mitigação mais robustas, configurando corretamente firewalls e sistemas de detecção de intrusões e estabelecendo planos de contingência eficazes para lidar com esses incidentes.

Verificação das configurações de segurança

A verificação das configurações de segurança durante os pentests também desempenha um papel crucial na mitigação das vulnerabilidades das URLs da empresa.

Este processo envolve uma revisão minuciosa das configurações de segurança em diversos componentes da infraestrutura de TI e dos aplicativos web, incluindo firewalls, servidores, bancos de dados, serviços em nuvem e qualquer outra tecnologia utilizada pela empresa.

Os hackers éticos avaliam se as configurações estão alinhadas com as melhores práticas de segurança e, principalmente, se elas são eficazes na proteção contra ameaças conhecidas.

Durante essa verificação, são examinadas uma série de áreas-chave, como as políticas de acesso e controle, para que os gestores tenham a certeza de que somente os usuários autorizados tenham acesso aos recursos apropriados e que os controles de acesso estejam devidamente configurados.

Além disso, também são avaliadas as configurações de firewall e sistemas de detecção/prevenção de intrusões para garantir o bloqueio de tráfegos maliciosos e identificar atividades suspeitas.

Outro aspecto avaliado são as políticas de criptografia utilizadas para proteger a comunicação entre os sistemas, garantindo que os algoritmos e certificados estejam configurados de forma segura e que as chaves criptográficas sejam gerenciadas adequadamente.

O pentest testa também a aplicação de patches e as atualizações de segurança em todos os sistemas e aplicativos, além, é claro, das configurações de segurança do servidor web, incluindo parâmetros de segurança do HTTP, controle de acesso a diretórios e arquivos e configurações relacionadas à autenticação e autorização.

Testes de phishing e engenharia social

As URLs também podem ser alvos de ataques de phishing e engenharia social, nos quais os invasores tentam enganar os usuários para que divulguem informações confidenciais.

Os pentests podem testar a eficácia das defesas contra esses tipos de ataques, identificando possíveis vulnerabilidades nos sistemas de segurança e na conscientização dos usuários.

Nesse caso, o melhor modelo de pentest a ser utilizado é o pentest secreto, sobre o qual os colaboradores da organização não têm conhecimento prévio.

O pentest pode simular cenários realistas nos quais os atacantes tentam induzir os usuários a fornecerem informações sensíveis ou executarem ações maliciosas, como clicar em links fraudulentos, revelar credenciais de login ou baixar malware.

Assim, é possível identificar lacunas na conscientização e na educação dos usuários sobre práticas de segurança online.

Ao simular ataques de phishing e engenharia social, os hackers éticos avaliam a capacidade dos usuários de reconhecer e relatar tentativas de fraude e examinam a infraestrutura de segurança da empresa, incluindo sistemas de filtragem de e-mails, firewalls e sistemas de detecção de intrusões e softwares antivírus, para determinar se eles são capazes de detectar e bloquear tentativas de phishing e malware.

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